quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Diálogo de gente sem norte

Eu sou majesty _ Diz ela.
E eu? Sou bom ou mau? _ Pergunta ele.
És mau. _ Afirma ela.
Porquê? _ Interroga-se ele.
Porque não me sabes fazer bem. Fazes-me mal. Deixas-me cada vez mais triste e só. _ Responde ela
Só? _ Espanta-se ele.
Só. Porque havia tudo e agora não há nada. Porque podia haver a perfeição e só resta a desilusão (mais uma vez). _ Assegura-lhe ela.
Não entendo. _ Confunde-se ele.
Não entendes porque só eu sou majesty. Choro, mas faço. Sofro, mas luto. Dói-me, mas levanto-me. Morro de saudades, mas vivo. Fraquejo, mas invento-me forte. Desfaço-me, mas reconstruo-me. Acordo engessada, mas liberto-me. Sou majesty. _ Grita ela.

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